Torna-se difícil
prescrever regras gerais para a arte de bem se alimentar, principalmente em se levando em
conta o fato de tanto no aspecto qualidade, quanto no aspecto quantidade variar as
necessidades de um organismo para outro, considerando-se a idade, o tipo de trabalho, o
estágio atual de carência de certos alimentos no organismo. etc.
Por outro lado, de acôrdo com os sintomas manifestados, pode-se determinar o alimento
apropriado para se sanar possíveis deficiências orgânicas.
Além de se procurar suprir a carência de algum alimento em nosso organismo, necessário
se faz também observar outros detalhes de vital importância para uma boa saúde.
Dessa forma, transcrevemos as regras, que se não são, deveriam ser do conhecimento de
todos que procuram preservar sua saúde, casando, perfeitamente, o útil ao agradável.
REGRAS PARA UMA BOA ALIMENTAÇAO
1- Começar o dia com uma
boa refeição matinal.
A maioria das pessoas despreza essa regra elementar, passando com café com leite, pão e
manteiga, até a hora do almôço, esquecendo-se que desde sua última refeição, no dia
anterior, já decorreram pelo menos doze horas. Durante esse tempo grande parte das
reservas de energia foram gastas e necessitam ser repostas na hora do dejejum.
Assim, para um adolescente (que está em fase de crescimento) e para adultos que aplicam
suas energias em trabalho pesado, aconselha-se prover o organismo, no dejejum, de pelo
menos uma têrça parte da alimentação total necessária para o dia. Para outros casos,
um quarto da alimentaqão total é suficiente.
2- Almoçar bem, pois esta é a principal
refeição do dia.
3- O jantar deverá se constituir de
alimentos leves, e em pouca quantidade.
4- Não jantar altas horas da noite.
5- Não comer entre as três refeições
(dejejum, almôço e jantar).
6- Mastigar bem os alimentos.
7- Não ingerir alimentos nem muito frios,
nem muito quentes.
8- Evitar tomar grande quantidade de
líquidos durante a refeição.
9- Não comer em excesso.
10- Deve-se sempre descansar alguns minutos
antes das refeições, evitar conversar sobre coisas desagradáveis, esquecer as
preocupações, manter o bom humor, e se possível ouvir boa música. Com essa prática o
apetite se acentuará, os alimentos parecerão mais saborosos, a digestão será mais
fácil e em consequência a saúde fortificada e a vida prolongada.
O ser humano necessita para sua manutenção de:
a) – Alimentos que produzem energia,
que são os hidratos de carbono (açúcar e amido) e as gorduras.
Esses alimentos devem se constituir em aproximadamente 85% do total consumido
diáriamente. São encontrados em farinhas, frutas, mel, açúcar comum, cereais,
batata-doce, etc., e nas gorduras, que são, a manteiga, o óleo de oliva, as nozes, os
óleos vegetais, etc.
b) – Alimentos para reparar e construir
os tecidos, que vêm nas proteínas e nos minerais.
Aconselha-se ingerir 15% aproximadamente do cota diária, desses alimentos. As proteínas
são encontradas na carne, ovo, lentilha, feijão, arroz, milho, soja, fava, carne sêca,
peixes salgados, queijo, requeijão, vísceras frescas, nozes, etc.
c) – Alimentos que tenham a função de
regular os processos do organismo e que são encontrados nas vitaminas e nos minerais. As
frutas, as hortaliças, as verduras e o leite são os principais fornecedores de vitaminas
e de minerais.
Os alimentos de origem mineral são a água, o sal caseiro, o iôdo, o ferro, o fósforo,
o cálcio, etc.
As vitaminas são alimentos indispensáveis à sobrevivência do organismo humano. Existem
várias espécies de vitaminas, recebendo cada uma delas o nome de uma letra do alfabeto.
As principais são:
VITAMINA “A” – é encontrada
nos ovos, ameixa, bacalhau, peixe, óleo de fígado, cenoura, espinafre, batata-doce,
tomate, farinha de trigo, leite, limão, alface, rins, etc. A carência da vitamina
“A” provoca crescimento retardado, esterilidade, vista fraca, etc.
VITAMINA “B” – vem na gema de
ovo, trigo, ervilhas, centeio, cevada, laranja, tomate, agrião, amendoim, fígado,
levedos, etc. Na falta de vitamina “B", podem advir palpitações no coração,
di-
ficuldades na respiração, prisão de ventre, falta de apetite, etc.
VITAMINA “C” – é oferecida
na laranja, limão, cebola, tangerina, alface, agrião, morango, batata, leite, maçã,
framboesa, etc. No organismo com carência da vitamina “C”, pode surgir anemia,
cárie dentária, gengivas que sangram fácilmente, hemorragias, doenças da pele, etc.
VITAMINA “D” – é encontrada
no óleo de fígado de bacalhau, leite, ostras, carne de vaca, manteiga, gema de ovo,
salmão, etc. A deficiência da vitamina “D” pode provocar irritabilidade
nervosa,
fraqueza nos joelhos, ossos moles, etc.
VITAMINA “E” – encontra-se no
arroz, semente de algodão, germe de trigo, alface, óleo de palmeira, gordura fresca de
vaca, vegetais folhudos, etc. A deficiência da vitamina “E” pode provocar a
esterilidade do homem e um deficiente desenvolvimento do feto em gestação.
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